quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tudo sobre minha mãe


Minha mãe se chama Cicera Costa da Silva ela é branca, cabelos pretos, os olhos dela é castanho escuro ela é meio gordinha.

O programa preferido dela é Corações Feridos e Cheias de Charme.

Ela gosta de comer arroz, feijão, carne com mandioca e salada de alface.

A minha mãe adora fazer bolo é claro que ela gosta de limpar a casa e saiu comigo para passear.

Minha mãe trabalha lá na Escola Rubens de Oliveira ela é faxineira de lá.

Quando minha mãe chega do trabalho ela gosta de fazer um cafezinho e comer bolo ou pão e as vezes ela adora ir em Santa Fé do Sul comigo é o que ela mais gosta de fazer, nós compramos roupas, comemos lanches e fazemos compras no Super Mercado.

A minha mãe não gosta de gente mal educada e nem crianças bagunceiras ela odeia quando eu faço bagunça na sala e ela dá tapas em mim.

Ela não gosta que eu coloco aquelas roupas que ela não gosta.

Minha mãe é legal, mas as vezes ela é um pouco chata, mas eu gosto dela.

Mãe eu te amo muito. Você é a minha vida. Mil Beijos de sua filha querida.
Ellen
 

 


Minha mãe se chama Rosana Cristina Ramires dos Santos, ela é morena, tem cabelo preto e curto, ela é meio alta meio baixa, ela é gorda, olhos castanhos.

Ela gosta de comer pizza, lanche, salgado e pão com mortadela e queijo.

Ela gosta de ficar em casa descansando, porque ela trabalha de sábado e domingo.

Ela trabalha na minha escola, quando ela não trabalha ela fica descansando.

Ela é muito legal, algumas vezes ela também é chata  claro, mas é amorosa.

Eu amo minha mãe porque ela me dá quase tudo o que eu quero.

Meu amor

Minha vida

Minha privada entupida.
Camila

Minha razão de viver!


 

Minha mãe é gordinha, baixinha, cabelo grande e o nome dela é Vânia Martins Veridiano Ludicsa ela de vez em quando é chata e legal, mas eu amo ela do mesmo jeito que ela é não importa.

Minha mãe gosta de comer várias coisas, mas eu não sei o que é mas é provável que ela gosta de comer pizza ou arroz e feijão e um bife eu não sei direito talvez, mas tenho quase certeza.

Ela trabalha de vendedora da avon e natura e de em quando ajuda meu padastro no peixe.

E quando não tem nada pra fazer nós vamos para Santa Fé e chupamos sorvete e aproveitamos e passamos na minha avó, é muito legal porque lá em Santa Fé tenho várias primas e nós brincamos até escurecer.

Mãe te amo, você é uma guerreira, batalhadora e nunca vou esquecer o que você faz por mim.
Nicolly

O Boto


 

Diz a lenda que o Boto é um mamífero que vive na água. Tem parentesco com os golfinhos. Chega a medir 3 metros de comprimento. Para os índios, o nome dele é “Uiara”. Vivem no rio Amazonas.

Há alguns que vivem na água doce e outros em água salgada.

Dizem que o Boto é o deus dos rios e também o protetor dos peixes. E gostam muito de festas. Os botos podem transformar-se em homens. Esperam chegar a noite, saem da água e vem passear na cidade.

Os botos bebem muito e não ficam tontos. Eles fingem ser quietinhos. Encantam as moças e as engravidam.

Dizem que as mães solteiras tem seus filhos com o boto.

 
Guilherme Nishimoto

 

O Sol e a Lua


Há muitos anos atrás, o sol e a lua não eram o que são hoje. Eram duas pessoas de carne e osso como nós.

Tudo era escuro, só as estrelas davam uma ajudazinha e as pessoas faziam fogueira. Cada índio criava seu próprio vagalume.

O sol era um belo rapaz, forte e inteligente. A lua era delicada e bonita.

Conheceram-se em um festa iluminada por fogueiras e vagalumes. O sol se apaixonou por ela e vice-versa.

Só que a lua era muito orgulhosa e gostava de ser importante. O sol era mais camarada e por isso ia em todas as festas. Enquanto a lua ficava ligeiramente fechada na oca, o sol ia por todo lugar.

A lua queria que ele selecionasse suas amizades e muita orgulhosa não contava a ele a sua tristeza.

Um dia falou para ele que deveria escolher as amizades, se arrumar mais, para continuar sendo seu namorado.

O sol ficou pensando nisso e decidiu fazer o que ela falava. Começou a ficar vaidoso.

E a lua ainda mais vaidosa pedia ao pai que arranjasse enfeites novos.

O pai dela foi ficando aborrecido e já não queria ver o sol na sua frente.

Um dia se encontraram perto de um rio, ambos a procura de enfeites. Quando surgiu no céu uma linda ave e os dois se puseram a discutir, pois queriam as suas penas.

O pai da lua atingiu a ave que caiu do outro lado do rio. Depois de discutirem ele saiu a nado para pegar a ave.

Como estava velho não estava conseguindo começou a se afogar.

O sol pulou no lago e pois-se a nadar , salvou o velho e buscou a ave. O pai da lua agradeceu e lhe entregou a ave.

O sol não aceitou , porém o velho teve a ideia de dividir as penas entre os dois.

A lua ficou brava e o sol também não aceitou, a ave ficou jogada em canto da oca.

A lua ficou ainda mais brava ao saber que o sol havia salvo seu pai e que iria ficar ainda mais vaidoso.

Saiu para caminhar e viu a mãe do sol caída em um abismo. A lua logo se pôs a ajudá-la e juntas voltaram para a aldeia.

A mãe do sol encontrou o filho entre os rapazes e pôs se a contar o que havia acontecido.

E com o passar do tempo ficaram brigando e competindo com seus enfeites.

Um dia estavam discutindo e o pai da lua viu aquela ave jogada La na oca e de repente ela criou vida.

Tupã apareceu dizendo que ambos seriam ricos e vaidosos e o sol um rei de ouro e a lua coberta de prata, uma rainha.

E a partir daquele momento passariam a passear no céu.
Ana carolina

Lenda do vaqueiro voador


 

Certo dia um bando de cangaceiros invadiram uma cidade rica, cheia de fazendeiros, e foram na casa da fazenda mais rica da cidade, e pediram alimentos, prometendo que se dessem os alimentos para eles, não fariam nenhum mal as pessoas.

O fazendeiro prometeu dar-lhe alimentos e pediu para voltarem no dia seguinte, mas o que eles queriam na realidade era armar uma cilada para matar os cangaceiros.

No dia seguinte os cangaceiros voltaram para buscar os alimentos, foram seguidos a bala e vários cangaceiros morreram nesse dia. O chefe ficou muito bravo e prometeu vingança.

Depois de algum tempo quando as pessoas acharam que aquilo tinha sido esquecido, o chefe dos cangaceiros voltou a casa daquele fazendeiro que armou a cilada e bateu na porta. Ele tinha voltado para se vingar dos fazendeiros que tinha filhos gêmeos.

O cangaceiro levou um dos filhos e o criou como se fosse dele, transformando-o em um cangaceiro.

O outro filho do fazendeiro cresceu e virou um vaqueiro.

Um dia este vaqueiro ganhou um cavalo mágico, voador e o rapaz vivia viajando levando o gado dos fazendeiros da região.

Um dia enquanto o vaqueiro voador estava retornando á pequena cidade, ficou sabendo que o bando de Ventania invadiu a cidade, saiu no seu cavalo mágico, mas foi surpreendido pelos cangaceiros e acabou preso.

Ao ficar cara-a-cara com Ventania, o vaqueiro voador viu que eles eram muito parecidos e quis saber a sua história. Ventania então contou a sua história e ambos descobriram que eram irmãos. Ventania era o irmão sequestrado pelo bando anos atrás.

Os dois se abraçaram, ficaram muito felizes e Ventania abandonou o bando de cangaceiros e voltou para casa junto com seu irmão.
João victor

O curupira


O curupira é uma espécie de gênio da floresta. Parece-se com um menino de cabelos vermelhos, corpo peludo, dentes verdes e os seus pés são virados: o calcanhar para frente e os dedos para trás.

Ele cuida dos animais da floresta.

Dizem que faz uns ruídos estranhos.

Tolera os caçadores que caçam para comer, mas não tem pena dos caçadores maldosos.

Quando vê um caçador malvado, judia dele, que o coitado se não morre, fica louco para sempre.

Para proteger os animais usa artimanhas, iludindo os caçadores com gritos, assobios e gemidos fazendo-o se perder na floresta.

Ao se aproximar uma tempestade ele sai batendo nas arvores para ver se aguentam a ventania.

E assim ele vai protegendo os animas e as matas.
Joyce

O guaraná


Há muitos anos vivia numa selva um casal de índios que era muito feliz.

Só faltava-lhes um filho e um dia pediram a Tupã.

Assim tiveram um lindo menino que foi crescendo cada vez mais forte e bonito.

E o menino estava intrigado com Jurupari o espírito do mal que podia ficar invisível.

Ao saber da forma do menino Jurupari, começou a observá-lo. Morria de inveja.

Um dia afugentou todos os animais de perto do menino, que ficou muito triste.

Jurupari observou que o menino gostava de comer frutos e pensou em se transformar em cobra e picá-lo. E assim foi, Jurupari o picou e o menino caiu.

Ao encontrarem o menino, logo perceberam que se tratava de Jurupari.

De repente, o ruído de um trovão cobriu todos os sons.

Era a voz de Tupã, que pedia que enterrassem os olhos do menino, pois deles brotará uma planta milagrosa.

Assim fizeram, dos olhos nasceram a planta que tem o nome de guaraná.

As sementes de guaraná tem os olhos iguais das pessoas.
Beatriz
 

Sapucaia- Oroca


Os índios haviam construído uma cidade muito bonita, completamente diferente das outras aldeias. Os habitantes andavam ricamente vestidos e davam grandes festas.

Não pensavam em trabalho, só festas.

Tupã não estava gostando nada, mandou diversos avisos. Eles nem ligaram.

Tupã ficou furioso e fez cair uma tremenda chuva que durou muitos dias.

A ideia era que eles deixassem a cidade e construísse outra.

Os índios não saíram apegados em suas riquezas. Onde havia a cidade se tornou um grande rio.

Tupã não deixou que morressem afogados e continuaram a viver dentro d’água.

Quando se passa la por perto ouve-se o cantar do galo. São os espíritos protetores alertando os habitantes da nova povoação para que não sejam castigados.

Dai vem o nome Sapucaia – Oroca , que significa “galinheiro”.
Patricia

A cidade subterrânea


Conta a lenda, que uma princesa inca começou a gostar de um dos oficiais espanhóis invasores, e ele, por sua vez, também começou a gostar da princesa també.

Ninguém era a favor do namoro, decidiram fugir de madrugada.

Escolheram a cidade brasileira Diamantina para se estabelecer. Decidiram construir uma cidade nas montanhas, seria um império subterrâneo, assim não seriam descobertos.

Todos acharam a ideia maravilhosa e puseram-se a construir a tal cidade subterrânea. Trabalharam incansavelmente e o mais rápido possível, pois temiam ser encontrados por seus perseguidores.

Assim que terminaram, passaram a morar na cidade o casal e os súditos, só saiam de lá para caçar, pescar e colher frutas e sempre tinha alguns guardas de prontidão.

Quando o palácio ficou pronto a princesa e o oficial se casaram. Ao escavar para construir a cidade, encontraram muitas pedras preciosas e assim puderam enfeitar o casamento com pedras preciosas e iluminar tudo com tochas.

Ao iluminar com as tochas as luzes refletiam nas pedras preciosas e formava uma aura fantástica. O chão fora atapetado de flores verdes e macias para abafar os passos. Tudo parecia um sonho.

Formaram no subterrâneo um grande império.

Com o passar dos anos, este estranho povo desapareceu. Diamantina foi construída e ninguém sabe ao certo se houve ou não esse império, ou se é apenas uma lenda.
Bruno

O primeiro gaucho


Sérgio descobriu umas boleadeira no galpão e mostrou as a Carlinhos, explicando:

- Já me informei: boleadeiras são um tipo de laço ou arma, formada por três cordinhas de couro ligadas entre si, tendo em cada ponta uma bola feita de pedra ou pedaços de ferro. Quer ver como funcionam- continuou Serginho. Corra!

- Vai ver como consigo acertar bem nas suas pernas!

Carlos disparou e o inimigo começou a girar a boleadeira,

Tia Regina veio correndo e disse:

- Parem querem se machucar, isso não é coisa para crianças isso quem usavam eram os gaúchos.

Vou contar como foi.

Os índios usavam as boleadeiras, um dia os índios fizeram uma festa e acenderam fogueira em toda parte, e os bandeirantes que passavam por ali em busca de ouro e prata e precisavam de escravos para ajudar no trabalho quando viram a fumaça e disseram são os índios, vamos escravizá-los , e um dos índios avistou os bandeirantes e avisou a tribo o chefe bolou um plano, levou os cavalos e se esconderam atrás dos cavalos e quando os bandeirantes viram os cavalos acharam que eram cavalos selvagens e se aproximaram e, quando os índios acharam que já estavam em uma distancia jogaram boleadeiras deles, muitos escaparam alguns morreram e um deles estava caído todo machucado, e índios acharam melhor matá-lo para pagar por todos os bandeirantes que escaparam.

Mas como os índios não tinham costumes de matar gente machucada deixaram ele melhorar enquanto ele melhorava ele conheceu a filha do chefe e eles se apaixonaram chegada a hora do sacrifício a filha do chefe implorou a ele que não o matasse e o chefe disse:

- Se fosse só por mim ele não morreria, mas tem os outros chefes.

Então ele resolveu fazer uma reunião.

Estava decidida a morte do garoto ele veio e tocou uma musica e os índios chefes ficaram curiosos e saíram para saber quem  estava tocando e quando viram que era o garoto foi decidido que ele não ia morrer e um tempo depois ele se tornou um dos chefes.

Diz a lenda que enquanto ouviram as tristes canções exclamavam:

- Gaú-che! Gaú-che!- que significa gente que canta triste. Desta expressão indígena teria vindo a palavra gaúcho.
Matheus

O gavião e a raposa


Há muito tempo, o Gavião saiu a procura de comida, estava com muita fome. Já procurava o que comer a alguns dias.

Quando já estava desanimado encontrou um queijo. O pegou e se pôs a voar, mas sem que esperasse, deixou-o cair. Eis que lá embaixo estava uma raposa também faminta, e pensou ao ver  o queijo caindo que era um presente do céu.

O Gavião desceu rapidinho e ao ver que a raposa de apoderava do queijo, disse que era seu. A raposa afirmava ser dela e começaram a discutir.

Então a raposa teve a ideia de levar o queijo para o juiz, para que ele resolvesse aquela situação.

O gavião subiu nas costas da raposa que levou o queijo em sua boca.

Ao chegarem até o juiz o senhor guaxinim esse disse que precisava receber pelos serviços, como nenhum dos dois tinham com o que pagar, decidiram-lhe dar um pedaço do queijo. Assim de barriga cheia o guaxinim e macaco ( seu ajudante) puseram-se a pensar em uma maneira de decidir a questão.

O macaco trouxe a balança da justiça e dividiu o quejo em partes desiguais e para igualar retirou um pedaço e deu ao juiz que o saboreou. E assim fazendo,  dividindo as partes e comendo.

O Gavião e a raposa iam ficando cada vez mais aflitos ao ver que o queijo ia desaparecendo.

E assim foi até acabar com todo o queijo. Depois de algum tempo ao perceber que o queijo havia se acabado a raposa e o gavião disseram:

- E o nosso queijo?

O guaxinim respondeu:

- Quem tem coisa de pouco valor, pessoalmente resolve a questão.

Despachando em seguida os dois infelizes.
joão Otávio

Mitologia afro-brasileira


O livro de que eu vou falar é sobre Mitologia afro-brasileira, os orixás mais importantes são: Xangô, Exu, Iansã, Oxum, Iemanjá, Oxossi, Oxumará, já estava me esquecendo de Ogum, Omulu e Oxalá.

Xangô e Orixá tinham o poder do trovão e do raio convidou os outros orixás para almoçar la na casa dele no céu. Só faltou Xangô.

Ninguém sabia de Xangô.

Quando começou a trovejar a relampiar e de repente apareceu a figura de Xangô vestido de vermelho e branco.

Iansã divindade dos ventos e das tempestades viu os raios de Xangô  e provocou um temporal daqueles. O Xangô que estava fora do palácio foi para dentro:

- O que é isso gente, o que acontecendo cadê Oxumaré?

- A chuva que nós provocamos esta muito forte que precisamos de ajuda para poder parar.

Oxumaré tinha os poderes do arco-íris . Era tanto a chuva que os Orixás que lá estavam começaram a gritar bem alto:

- Oxumaré, Oxumaré.

- Olhem! Oxumaré vem vindo!

Oxumaré vinha vindo no arco-íris, quando Xangô perguntou a Oxumaré:

- Você trouxe água da terra?

Ele respondeu:

- Eu não, deu uma chuva tão forte pensei que não precisavam de água.

- Eu só quero água da Terra.

Ouve aquela discussão porque, Xangô não queria água do palácio que era perto do Sol.

Oxumaré saiu por contra gosto da festa para buscar água do meio do arco-íris encontrou Oxim que é a divindade do rio e das fontes que ajudou ele a trazer a água para o palácio de Xangô.

Com a ajuda de Oxum eles conseguiram chegar antes da festa acabar estava tão quente que ninguém aguentava eles jogaram a água e refrescaram tudo.

Todo mundo começou a dançar, os cantos ficaram ainda mais suaves, comeram, beberam se refrescaram.

Eles ouviram um barulho de ondas era Iemanjá que tinha a força de sereia e perguntou Xangô:

- Porque demorou tanto

- Se não fosse aquela chuva forte

Xangô e Iansõ olhou um para o outro pensando na tempestade de agora a pouco.

Estava todo mundo conversando quando a musica silenciou era Oxalá, a divindade da criação e o maior de todos os Orixás.

A rainha do mar é bondosa e deixa as pessoas pescar.

- Nunca é bom falar assim.

Depois de alguns dias os pescadores estavam preparando para ir pescar.
Fernanda

O Anhanguera


Anhanguera significa “Diabo Velho”, na época em que os bandeirantes não mediam forças e sacrifícios para encontrar ouro e pedras preciosas. Graças a esses homens o Brasil teve as suas fronteiras aumentadas.

Entre esses homens, tinha Bartolomeu Bueno da Silva, sua cara era de meter medo e era chamado de feio.

Já tinha 70 anos quando saiu de São Paulo e foi para Minas Gerais.

Conseguiu apossar-se de inúmeras minas de ouro. Travou Guerra dos Emboabas, lutou contra os portugueses e brasileiros.

Depois resolveu sair de Minas Gerais e foi para Goiás a procura de uma mina de ouro chamada Mina dos Martirios.

Sua coragem animava o que o acompanhava.

Ao chegar em Goiás se deparou com um grupo de índios que não permitiram sua entrada.

Bartolomeu acampou ali perto e ficou pensando numa maneira de passar.

Então resolveu chamar os índios e falou que se eles não o deixassem passar colocaria fogo nas águas , secaria lagos e rios e eles morreriam de sede.

Alguns índios ficaram assustados. O cacique refletiu chamou o Pajé que disse que se Tupã tivesse dado esse poder teria dado a ele.

O cacique disse ao seu povo que não tinham nada a temer.

Como o Bartolomeu não recebeu nenhum índio, chamou os seus homens e encheu uma guampa com pólvora e encostando e água pos lhe fogo. Os índios tiveram impressão que o fogo vinha de dentro da água e ficaram horrorizados.

Os índios pediram-lhe para não secar a água e passaram a ver nele um ser sobrenatural e deram lhe o apelido de Ahanguera que significa “Diabo Velho”.

Ele não conseguiu encontrar a tal Mina dos Martirios, mas encontrou outras minas.
Livia
 

 

Como surgiram os diamantes


Conta a lenda que os diamantes são pedaços de uma árvore sagrada para os índios puris , a Acaiaca.

Aconteceu no tempo em que o ouro era o principal objetivo, além de escravizar os índios.

Os bandeirantes agiam sempre da mesma maneira e todos os índios se preocupavam com eles.

Certa vez os índios puris viram os bandeirantes acampados perto do local onde viviam. Então resolveram se concentrar numa colina onde se erguia a Acaiaca. Ela representava a Vida e dela recebiam as forças necessárias.

Os bandeirantes resolveram atacar os índios quando foi surgindo que fosse feito um acordo, poderiam dividir o ouro.

Apareceu um mestiço que acabou traindo a confiança de seu povo e entregou o segredo da grande arvore aos bandeirantes.

Os bandeirantes cortaram a árvore e dali surgiu os diamantes.
Kaic

Como surgiu a noite


Antigamente quando o mundo era bem novo, mas existiam animais e mas existia a noite, só existiam pessoas e plantas, e de tanta claridade as pessoas não descansavam direito e as plantas viviam murchas de tanto calor.

É que naquele tempo existiam uma cobra muito grande e que era feiticeira e só ela podia fazer a noite. Surgia, mas ela guardava a noite dentro de um coco de tucumã, que é uma palmeira fechada com Breu escondido. No fundo do rio a cobra gostava de dormir em um tronco grosso de uma árvore que morreu de tanto calor.

A cobra grande era muito egoísta gostava de ver as pessoas sofrendo no sol ardente, um dia um índio lhe implorou uma noite ela  negou ele foi embora cambaleando de tanto cansaço, as plantas vieram se rastejando até a cobra pedir a morte porque eles já estavam bem murchas, ela também negou.

No outro dia uma pobre arvore veio de longe até chegar no rio e com suas folhas todas murchas e suas raízes estavam gastas e pediu a cobra que lhe desse a noite, mais a cobra egoísta ninguém e disse que esse tesouro era só dela e não iria dividir com ninguém, a arvore de tão seca caiu sobre o rio,  cobra achou ruim porque a arvore iria atrapalhar o seu banho no rio, em um belo dia a cobra banhando nas águas correntes do rio que ele tanto gostava, o rio parou, a cobra ficou brava e ordenou que ele continuasse a correr, ele disse a ela que precisava da noite se não ele iria secar, a cobra disse á ele que não iria lhe dar a noite, mesmo gostando de tomar banho na água correntes, o rio resolveu a voltar a correr porque se ele ficasse parado sentia o Sol queimar mais.

A cobra depois de se banhar no rio foi se enrolar no tronco para se esquentar no sol.Essa cobra tinha uma filha jovem que se casou com um marido muito bom, e também já estava bem cansado de tanto trabalhar sem descansar, mas ele não gostava de reclamar. Mas ele só agüentou por mais um tempo.

A filha da cobra também era feiticeira e vendo o marido muito cansado ela ficou com muita pena dele, disse a ele sobre um segredo que sua mãe guardava e ele perguntou que segredo era esse, ela disse que sua mãe guardava a noite no fundo do rio dentro de uma palmeira fechada com breu.

E o marido da cobra era senhor de três escravos bem fortes e os mandou até a cobra grande para lhe pedir a noite para grande cobra á pedido da filha dela, então as arvores começaram a comemorar.

Chegando, La a cobra grande estava dormindo, um dos escravos lhe acordou e disse, sua filha pediu que para buscar á noite, pois sem marido estava muito cansado.

A cobra disse que, sendo sua filha ela não podia negar e pediu que os escravos esperassem, e assim ela foi buscar  coco de tucumã, e entregou a eles e disse á eles para não abrir se não rira ficar noite para sempre e que só sua filha tinha poderes para abrir e controlar a noite.

Assim eles retornaram ao caminho da jovem cobra, mas no meio do caminho um deles muito curioso, queria abrir o coco, e os outros não concordaram e pararam para descansar, e nisso saiu sons muito esquisitos do coco, era, sapinhos e outros bichos e ai eles resolveram fazer uma fogueira para derreter o breu e assim abriram  coco e ficou muito escuro e todos os bichos que estavam lá dentro saíram e o ar ficou cheio de pios, gritos e gemidos, e todas as coisas sem vida que tinha na floresta se transformaram em peixes, animais, aves e insetos.

A jovem cobra disse ao marido que seus escravos liberaram a noite, ele disse que eles eram muito obedientes, e ela disse e muito curiosos. O marido muito apavorado por causa da escuridão resolveu ir atrás de seus escravos que um destes se afogava o outro estava com nariz quebrado por ter caído e o outro por ter trombado na arvore.

E a jovem cobra disse ao marido que tinha um segredo que ela podia controlar o dia e a noite e assim ficou logo que encontrou os escravos, disse á eles que iriam pagar pela sua desobediência iriam ser transformados e macacos e assim aconteceu, viraram macacos que viviam em palmeiras atirando cocos para o chão.
Francis
 

 

 

 

 

 

Um sonho que virou realidade


Certa vez sonhei que estava sendo florista no casamento da minha tia Maria Aparecida, quando ela chegou no salão pra se casar eu fiquei com muita vergonha de jogas as flores. Eu pensei que se eu não fosse passaria mais vergonha ainda. Então eu entrei e todo mundo começou a bater palma, eu só não sei se era pra Noiva ou para as madrinhas que estavam entrando na minha frente. Eu sabia que não era pra mim aquelas palmas.

Quando eu ia tirar foto  com os noivos meu celular despertou e era hora de ir pra escola.

Eu fechei os olhos para ver se conseguia voltar ao sonho, mas não consegui.

O sonho se realizou, eu fui florista dela, depois comemos churrasco e fomos embora.

Quando cheguei em casa eu fiz um leite bem quente, peguei bolacha e fui comer e assistir tv. Depois fui tentar dormir mas a alegria era tanta que só fui dormir 00 horas e tive outro sonho.
Sara

O neguinho do pastoreio


Existia um menino muito pretinho que atendia pelo nome de Negrinho. Ele trabalhava para um estancieiro muito malvado e avarento.

Sempre dava um castigo para o pobre Negrinho. O castigo era uma surra de chibatadas e ficar pastoreando os cavalos sem dormir ou comer.

E assim iria o pobre Negrinho e como se não bastasse o estancieiro tinha um filho que adorava aprontar e colocar a culpa do Negrinho.

O estancieiro tinha um baio muito veloz e um dia ao discutir com um vizinho, apostou o seu baio era muito mais veloz do que o baio do vizinho.

Marcaram o dia da corrida e quem iria montar o baio, seria o Negrinho.

O pobre ficou apavorado, só em pensar que poderia perder e já sabia o castigo que ia receber.

Estava tudo indo muito bem, mas de repente  baio foi ficando para trás e o vizinho venceu a corrida.

O Negrinho ficou apavorado e saiu cabisbaixo. O estancieiro logo pediu para que ele fosse até lá. E sem pestanejar deu-lhe várias chibatadas o Negrinho estava praticamente morto, quase sem vida. O estancieiro o julgando morto pediu que o jogassem em um formigueiro, e em seu lugar, apareceu de pé o Negrinho ao lado da Virgem Maria, quem ele tinha como madrinha,

O estancieiro sem palavras ajoelhou-se e o Negrinho e a Virgem desapareceram.

O Negrinho montado no baio sumiu pelos pampas e nunca mais foi visto.
Leonardo Lima

A Salamandra do Jarau


Tia Regina e as crianças comeram um churrasco e foram descansar debaixo de uma carreta. Uma das crianças chamado Sérgio se levantou e foi dar uma volta, subia em um morro de pedras e começou a pegar algumas e jogá-las longe, quando apanhou uma pedra alguma coisa saiu correndo delas e ele correu e gritou assustado.

Tia Regina falou que era a salamandra do Jarau então resolveu contar a história da salamandra.

Há muito tempo atrás, mouros vindos da Espanha, trouxeram uma jovem princesa transformada numa velhinha para não ser reconhecida.

Um índio conhecido como Anhangá-pitão diabo para os índios transformou no guardião e guia da salamandra.

Para o guardião quebrar a mágica tinha algumas provas. Até que um apareceu um rapaz que venceu todas as provas.

Então o guardião levou o rapaz até a salamandra e ela se transformou na princesa e perguntou até a que ele queria como prêmio, e ele respondeu.

- Não quero nada, só queria competir.

O guardião ficou triste, pois assim a magia não seria quebrada.

Quando o rapaz estava indo embora o guardião lhe deu uma moeda de ouro e ele aceitou e o guardou na bolsa.

Com essa moeda mágica comprou muitas coisas e ficou rico. As pessoas começaram a se afastar do rapaz porque diziam que ele tinha parte com o diabo, pois o viram perto da lagoa.

Com o tempo as pessoas esqueceram-se disso.

O rapaz cansou de ser rico, pois tinha muitos compromissos e responsabilidades, então vendeu tudo o que tinha e voltou a ser livre. Guardou a moeda no fundo da bolsa e partiu a caminho da gruta. Chegando lá procurou o guardião e devolveu a moeda dizendo:

- Eu comprei muita coisa com essa moeda, rica eu era dono de alguma coisa, pobre o mundo inteiro é meu.

O guardião deu pulos de alegria, pois o encantamento tinha sido quebrado, e assim foi avisar a princesa.

O guardião dançou e cantou assim a salamandra se transformou na princesa, Pediu que o gaúcho se afastasse da lagoa, e começou a dançar. A lagoa ferveu e no meio dela a princesa e o guardião sumiram e voltaram para o seu tempo.
Maria Augusta

A filha do pescador


Há muito tempo em povoado os pescadores estavam desanimados, pois nada tinham para comer. Todas as vezes que iam para o mar, voltavam sem pesca nenhuma. As redes eram lançadas e retornavam vazias.

Um dia o pescador conversou com a mulher e disse que esperava ter uma pescaria no dia seguinte.

E assim que amanheceu ele saiu como sempre para sua pescaria, quando de repente surgi do fundo do mar um peixe de ouro que fala com ele.

O pescador lhe fez um pedido, que não faltasse mais peixes em sua rede. O peixe disse que atenderia o pecado desde que ele lhe desse em troca, a primeira coisa que visse ao chegar a casa.

O pescador aceitou porque sempre quem aparecia primeiro era o cachorrinho Carvão.

Eis que desta vez a primeira pessoa que viu foi sua filha.

O pescador ficou muito triste e os dias foram passando e ele ate achou que o tal peixe tivesse se esquecido do acordo.

Certa noite, o pescador e sua família acordaram assustados e foram para fora ver do que se tratava o barulho que ouviram.

Era uma onda gigantesca que ia matar a todos, caso ele não cumprisse a promessa. E assim foi a menina se atirou no mar, e ninguém conseguiu encontrá-la.

Passados alguns anos, ela veio visitar os pais e lhes contou que o peixe era um moço, mas ela não podia vê-lo, pois sempre aparecia quando era bem escuro e ela vivia em um caramujo muito grande.

A mãe lhe deu um fósforo e uma vela e disse a filha para acender e assim veria o tal moço.

A moça obedeceu a mãe, mas ao acender a vela, o moço ficou enfurecido e disse que agora ela deveria esperar por mais sete anos até acabar o feitiço.

E assim foi ao passar os sete anos ele voltou como um lindo moço e os dois puderam sair do mar e foram morar com os pais da moça e viveram muito felizes.

 Sara

 

O Paraíso dos insetos


No principio, havia umas terras bem longe, quase fora do mundo, e o pessoal as chamavam de “ O paraíso dos insetos” essas terras eram muito grandes, porém, ninguém entrava e tomava aquelas terras, pois ninguém nem chegava lá perto.

Um dia um homem, que se chamava “Inácio”, que vivia vagando e viajando pelo mundo, foi parar no “Paraíso dos insetos”. Ele conheceu muitos insetos, mas a melhor amiga dele foi a “Borboleta”. A borboleta ajudava em tudo , mas um dia ele resolveu fazer uma coisa , mas era uma coisa que ele nem deveria ter pensado em fazer, ele prometeu para sua amiga á “Borboleta”, que derrotaria a enorme fera do “ Paraíso dos insetos”, sabe quem era?

Era a “Aranha”, ou seja, o “Monstro” do “Paraíso dos insetos”. Ele riu na hora que ouviu a Borboleta falar da “Aranha”, mas quando ele a viu de verdade, ele saiu correndo de medo e fugiu do “Paraíso dos insetos”. Depois de um tempo que ele havia fugido, ele achava que ninguém o ia encontrar, mas, no meio de seu passeio, uma surpresa aconteceu, aquela sua amiga a “Borboleta” o encontrou e ele fugiu desesperado.
Vitória

A lenda do Bandeirantes


Pequenos Bandeirantes estavam no mato, tia Regina sendo o líder abriu o caminho com a vara e comentou que eles pareciam os primeiros a passear por ali, um dos pequenos exclamou que a qualquer momento poderia aparecer um índio ou uma onça, outro deles comentou que estava se sentindo um verdadeiro Bandeirante, mas a líder comentou que nem podia comparar com os verdadeiros Bandeirantes, eles eram apenas pequenos Bandeirantes.

Andaram nem cinco minutos e estavam cansados tia Regina propôs uma soneca, Marisa que era uma das Bandeirantes protestou e disse que eles não foram lá pra dormir, as outras crianças também protestaram. Mas a tia Regina disse que todos deviam descansar pois eles já haviam feito o suficiente e que eles poderiam ficar sentados ali desbravando o sertão, só um deles concordou com a ideia. Um dos bandeirantes deu a ideia de ficar ali e ouvir tia Regina contar história de Bandeirantes, tia Regina não gostou muito não mas foi intimada, ou ela contava a história ou iam andar mais, ela teve que concordar em contar a história.

E ela começou a história que todos os pequenos deviam muito aos bandeirantes citando alguns nomes “Antonio Raposo, Fernão Dias, Bartolomeu Bueno, Borba Gato...”

A vida dos Bandeirantes foram cheia de aventuras eles eram tão corajosos que gerou lendas. Tem uma por exemplo, Borba Gato, dizem que ele viveu tanto tempo na selva que ficou feio que nem sua família quis recebê-lo em casa.

Uma das crianças perguntou porque eles também não ficaram diferentes.

E assim tia Regina deu uma risada e continuou a contar a história, um dos fatos ocorridos na vida de Borba foi que ele estava sendo acusado por um crime que não cometeu, por isso ele foi viver na selva como selvagem.

Borba participou do famoso Bandeira que seu sogro organizou para ir em busca das preciosas esmeraldas, ele era genro de Fernão Dias que foi o que convenceu guardando minas de ouro que descobriram em Minas Gerais, mas, Fernão Dias não se deu por satisfeito  e foi a procura das esmeraldas, e logo avisou que se aparecesse alguém enviado do rei de Portugal reclamando da posse das minas, mas sem violência para não os prejudicar.

Borba tranquilizou Fernão aliás , que partiu tranquilo.

Depois de alguns dias, Borba estava descansando, quando viu vários homens todos armando, indo na sua direção, e o chefe se apresentou e já foi perguntando se ele era Fernão Dias. Borba disse que não, e que Fernão estava ausente e que o deixara encarregado de tomar conta de suas minas.

Logo Don Rodrigo, chefe do bando zombou dele, e falou que aquelas minas era do rei de Portugal, e também disse que é crime deixar as minas nas mãos de aventureiros.

Borba ficou irritado, mas se conteve e Don Rodrigo lhe deu um prazo para eles se desapossarem das minas.

Borba queria conversar, mas os dois estavam armados, e o que era perigoso, então eles fizeram um acordo que eles teriam que deixar suas armas e levar alguns de seus homens junto para outro lugar para entrarem em acordo. Assim foi feito.

Eles estavam conversando até que se desentenderam e um dos homens de Borba com medo de Don Rodrigo o matar foi e lhe deu um tiro certeiro Borba com medo do que iam fazer com ele, apesar dele não ter matado Don Rodrigo , ele que ia ter que pagar, pois ele era o chefe, então desesperadamente fugiu abandonando todos, enquanto os homens de Don Rodrigo chamavam reforços.

Borba ficou vários dias na mata sozinho, até ser capturado por um grupo de índios, mas conseguiu escapar, graças ao conhecimento adquirido na selva.

Os índios o convidou para morar com eles, muito agradecido Borba aceitou.

E Borba passou a viver com a tribo, e foi muito útil aos índios por causa de seu conhecimento.

Ele estava feliz com seus amigos estava triste e com saudade de sua família. Mas não podia voltar para casa se não seria aprisionado, então continuou morando com os índios.

Mas depois de algum tempo, ele estava sentindo tanta falta de sua gente que estava conversando com os pássaros achando que era seus filhos e sua mulher, e começou a sofrer transformação com barbas cor de pele...

Então chegou que estava na hora de voltar para sua casa. Mesmo sabendo que seria preso. Ele seguiu seu rumo a sua casa.

Borba tomou chuva, até chegar em seu destino, e quando chegou, todos corriam dele com medo. E ele foi para sua casa, mas ninguém o reconheceu, nem mesmo seus filhos e sua mulher, ele estava irreconhecível. Os moradores espancaram, e ele com medo, e triste voltou, e ali viveu sozinho desiludido, foi onde ele passou o resto de sua vida.

Ninguém nem se preocupou a entender seus sentimentos só o julgaram pela aparência exterior.

 
Camila
 

 

 

 

 

Dona Beja


O pessoal estava visitando uma cidadezinha e tia Regina falou para seus amiguinhos vamos ao museu todos falaram- Sim- menos Carlinhos que queria brincar mas a tia Regina convenceu ele e foi contando da história do museu que era casa de Dona Beja.

Tia Regina falou que Dona Beja era apaixonada por flores ela adorava tomar banho na banheira ,com leite e na fonte da jumenta também conhecida como fonte de Dona Beja.

Tia Regina também falou que Dona Beja também gostava e todos seguiram o lago e se sentaram Sérgio ficou arrancando flores e atirando na água tia Regina falou:

- Cuidado para não acordar a princesa

- Que princesa- disse ele.

- Uma princesa que falou para ninguém arrancar um rosa ela ficou muito triste. E contou a história da princesa, que falava com as flores. E um dia uma rosa lhe contou que o rei precisava de dinheiro por isso ela teria que se casar com um velho muito feio.

A rosa falou para ela pular dentro do lago que ela não morreria, ficaria lá até que um príncipe jogasse uma rosa e a despertaria.

E assim foi o dia do baile a princesa estava triste, mas conseguiu disfarçar para que ninguém percebesse. Ela entrou no salão o rei a levou para conhecer o velho que tinha toda a feiura do mundo: Corcunda, careca e vesgo.

Depois de um tempo ela saiu para fora e fez o que a rosa recomendou e até hoje esta adormecida no lago a espera do príncipe.

Carlinho e a turma começaram a rir dele inclusive tia Regina chamou o Sérgio de “Principe Sérgio” e ele falou para Carlinhos que quando ele ser rei Sérgio ia ser o ministro e ele ia cortar a cabeça dele.
Gabriel Viana

Urutau


Conta a lenda que numa casinha velha lá no Sertão morava uma moça muito feia ela não tinha nem vontade de olhar pro espelho. Seus pais eram idosos que não queriam viver e queria deixar ela sozinhas só que não havia caboclo. Ninguém tinha coragem de se casar com ela é a moça só via suas amigas namorando casando e ela la sozinha na solidão.

Durante as tardes a moça ficava na janela do casebre e os cotovelos pontudos apoiados na madeira rústica, o rosto já estava descascando, as suas mãos magras e muito maltratadas. Ela não ficava ali por ficar havia um motivo: Ela esperava aqueles sertanejos que voltava da roça depois de um árduo dia de trabalho.

Tinha alguma esperança por eles que algum se interessaria por ela e tinha suas qualidades: era boa, trabalhadeira, boa cozinheira e uma filha excelente.

Eles passaram ali alterar os passos e tocando a aba do chapéu num cumprimento de obrigação ela respondia com um belo sorriso.

E nunca mais os sertanejos a viram na janela.

Para não ficar triste e na solidão ela ia na mata para se distrair.

Numa noite muito escura estava ela lá absorta e ouviu um tronco de um cavalo e pensou que havia esperança e imaginou que era um cavalheiro bondoso escondeu o pito e começou a se arrumar e foi andar pela estrada distraída.

O moço se aproximou e disse:

- Você poderia me indicar onde leva o caminho que leva a estrada principal?

Ela se ofereceu em acompanhá-lo. E foram de pé anti pé e ele foi puxando o cavalo na frente o cachorro indo e vindo abanando o rabo eles dois começaram a ter uma conversa agradável ele estava encantado e já estavam chegando perto da pista principal e ele se surpreendeu-a.

- Me perdoe pois nós nem nos conhecemos direito é difícil encontrar moças tão delicadas assim como você não posso perder a oportunidade você quer casar comigo? Por favor não diga não!

Foi ai que a luz iluminou o rosto da moça e sem enxergar direito viu a cara dela e não sabia o que era aquilo? Uma bruxa? E inventou uma desculpa e a deixou sozinha dizendo que ia voltar logo.

A moça concordou e sentou na pedra e ficou esperando.

Uma feiticeira que passava por ali, quis saber o que estava acontecendo, a moça lhe contou toda a história e pediu para que a fizesse voar.

A feiticeira a transformou em um pássaro Urutau e no mesmo instante ela saiu voando em busca do jovem rapaz.

Como não o encontrou, pediu a feiticeira para desfazer o feitiço. Como a feiticeira não conseguiu , a moça ficou para sempre como pássaro.

E  mesmo como pássaro tinha uma aparência horrível e seu canto parecia dizer “ foi, foi, ...”
Ellen

O Japim


 

Tia Regina, terminando seu café disse as crianças:

- Hoje vocês vão conhecer um menino chamado Ari.

A pesar de morar perto da selva Ari ficava sabendo das coisas da mata pelos outros.

Não tinha tempo de ir lá. Estava com quatorze anos e terminava o 1º grau. Seu pai, um velhinho encurvado e simpático, era dono de um armazém.

Um dos frequentadores era seu Chico era o maior contador de histórias.

Até que um dia seu Chico contou uma história de um pássaro chamado Japim.

Seu Chico falou que um dia ele foi caçar, andou e nada, mais tarde seu Chico viu um passarinho mas ele ficou com dó, mas criando coragem ele se ajeitou pois a espingarda na mira e a hora que ele foi atirar uma pedra caiu na cabeça dele, ele não caiu, mas ficou um pouco tonto, de repente, ele ouviu um nome falando:

- Não atire nesse pássaro, se você matar ele você vai ter azar para o resto da vida.

Ele perguntou porque a pedra disse:

- Conta a lenda que o Japim tinha um canto lindo, um dia os índios pegaram uma doença e esse pássaro foi la e começou a cantar toda a tribo tinha sarado e esquecido da doença.

Ma um dia o chefe da tribo pediu para ele voar pelos céus e cuidar da floresta feito isso mas sem cuidar da floresta o chefe deu-lhe um castigo o chefe teceu o seu canto e disse:

- Se você queria copiar o canto dos outros pássaros é o que vai ter.

O Japim só conseguiu cantar o canto dos outros o dele tinha sumido.

Então ele foi pedir para as vespas se ele podia morar ali perto da casa delas.

Um delas foi falar com as outras que aceitaram e ele ficou morando lá para o resto da vida, ainda, ele esta por ai imitando o canto dos outros pássaros.

 
Gabriel Garcia da Silva


 

 

O boi das aspas de ouro


O conto “O boi das aspas de ouro” é a história de um boi que era conhecido como o animal que trazia felicidade para quem o tivesse.

Um estancieiro muito solitário ao ficar sabendo disso comprou algumas terras e as cercou, desta maneira quando o boia apareceu foi facilmente capturado e para cuidar dele o velho contratou um menino e fez dele seu herdeiro já que pensava que não tinha família.

Após alguns dias chega ao rancho um homem e duas mulheres que alegam ser seus sobrinhos e que através do documento confirmam o que falaram.

O rapaz querendo ser o herdeiro manda suas irmãs mais velhas convencer o garoto a sacrificar o animal e lhe dar aspas, mas ambas fracassaram. O irmão mais velho ameaça a mais nova de que se não trazer os chifres bateria nela até matar.

A moça ao chegar onde ficava o boi contou toda a verdade para o gaúcho e o menino por pena matou o animal e lhe entregou as aspas.

Ao entardecer o estancieiro perguntou ao gaúcho como estava o animal e ele lhe respondeu que teve que matar o boi, por causa das ameaças contra a moça, o velho expulsou o menino e a irmã mais velha e o gaúcho ficou herdando e ficou com a jovem.

 
Breno venancio

O Uirapuru


Andando pela floresta, Marisa chamou todos bem baixinho. Que canto bonito quem esta cantando?

A tia Regina acabou escutando e ela disse:

- É Marisa esse canto é muito bonito. Duvido que um de vocês sabem quem é que está cantando?

- Eu sei , tia, eu sei- disse Carlinhos.

- É  a Iara, se escondam antes que ela pegue a gente.

Regina disse calma pessoal não é a Iara porque se fosse a Iara o canto seria mais bonito. Quem está cantando é o Uirapuru ele canta para os pássaros que ficam todos em volta dele.

E quando o Uirapuru morre ele serve de Talismã.

- O que é um talismã? Perguntou Sergio.

- É um objeto que se a pessoa acreditar ele dá sorte.

Regina chamou as crianças para ouvir o canto do uirapuru.

Depois de alguns momentos Regina conseguiu encontrar em um galho de uma árvore, disse:

- Vocês já sabem que aquele passarinho já foi uma índia?

Conta a lenda que tinha duas moças que eram muito amigas uma fazia uma coisa a outra fazia também.

Um dia, as duas estavam passeando pela aldeia e encontraram um cacique muito bonito. Elas viram que ele era atraente demais e começaram a gostar dele.

As duas falavam que conheceu um rapaz e que o mesmo não ligava para nenhuma das duas.

Cada dia que se passava as meninas se apaixonavam pelo cacique, um dia as duas resolveram confessar tudo e as duas disseram que gostava do cacique.

As duas resolveram fazer uma disputa e assim foi.

Ao perguntar para o cacique de quem ele gostava, ele respondeu que era das duas.

E então surgiu a ideia de um campeonato de flechas para ver quem acertava em um passarinho voando, para saber com quem casaria.

Só uma acertou direitinho, então o cacique se casou com ela e as outra moça ficou muito triste que ela chorou tanto que fez um pequeno riacho.

Então Tupã decidiu transformá-la em um pássaro, o Uirapuru.

Com o seu canto colocaria ordem nos pássaros e também poderia observar a amiga e o cacique.

O uirapuru canta quando sente tristeza e tem um canto fascinante.

 Kimberly